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segunda-feira, fevereiro 27

Metade do céu

 "As mulheres aguentam metade do céu"
 Provérbio Chinês

Este é o título do livro que acabo de ler.
Das mulheres, das discriminações a que ao longo do tempo têm sido sujeitas, das violências que têm sido alvo, é o que fala a abordagem feita por um casal de jornalistas (Nicholas D. Kristof e Sheryl Wudunn) em muitos países do mundo.
China, India, Tailândia, Afeganistão, Ruanda, Zimbawe, e muitos mais, foram visitados e em primeira mão são relatados acontecimentos que para nós ocidentais são quase ficção.
O positivo desta narrativa é que os autores não se ficam pelos aspectos negativos, cruéis por vezes. 
A cada tragédia descoberta,uma mudança de atitude e sucesso é contraposta, é amplamente desenvolvida e divulgada.
Ainda há esperança!
Que cada um, mesmo isoladamente assuma o seu papel de Colibri na luta deste incêndio de desumanidade  e egoísmo que teima em alastrar.
Repito, ainda há esperança...

7 comentários:

avoluisa disse...

Fala-se em discriminação nesses paises subdensenvolvidos...
Estou convencida que a discriminação existe em todo mundo...
É bom que se fale,se lute cada vez mais.
De vez em quando ouve-se cada uma,mesmo por aqui!!!
A esperança é a ultima a morrer...mas enquanto houver mundo...
txau!!
avoluisa.

Lourdes Henriques disse...

Toda a vida as mulheres foram alvo de descriminações de toda a espécie. Hoje em dia, com a luta contra a desigualdade dos seus direitos, parece que há uma tendência a melhorar (em teoria), mas na prática, às vezes parece que continua tudo na mesma ...
E quando muitas vezes se fala nas "barbaridades" que se praticam em países subdesenvolvidos, dizem-nos que é uma questão de "cultura"! Que não se pode fazer nada! Meu Deus, que cultura é essa que impõe regras e mutilações contra a natureza? Aberrações como a castração? A cara toda tapada como se de monstros se tratasse, para que se não vejam as suas malformações?
Isso é que é cultura? Ou será que é uma maneira muito prática e egoista de sacudir a "água do capote" para não termos que fazer nada, sabendo que do outro lado do mundo, ou quem sabe até se bem próximo de nós, existem semelhantes nossos que sofrem, apenas porque tiveram o azar de nascer mulheres? E ainda por cima, sem terem pedido para tal!
A Esperança é a última a morrer, mas que é bem difícil de continuar a tê-la, lá isso é.
Um abraço
Milú.

Afonso Faria disse...

Lourdes,
A esperança nasce ou mantém-se essencialmente pelos sinais que surgem e neste caso e tomando o percurso do livro pois é a ele que me refiro, eles estão patentes.Não há desistência, há o suporte do trabalho desenvolvido quer individualmente quer por ONGs.A constatação de factos não lhes chega, trabalham afincada e persistentemente para que algo mude. E muito muda felizmente não só em teoria.

Lourdes Henriques disse...

Desejo sinceramente que tudo vá mudando para melhor, e ainda bem que existe quem consiga lutar para ter mão em tudo isto. Ainda acredito que existem pessoas e instituições de boa fé, que lutam para ajudar os que sofrem. Bem hajam pela sua meritória obra.
Milú.

Lu Soares disse...

Eu sempre fui uma mulher de fé, de esperança. É o que me tem valido em todos os momentos da minha vida. Haja fé e luz no coração de todos os Homens.

Beijinhos

Anónimo disse...

Certamente que foi intencional, mas não deixa de ser irónico, que o título do livro se inspire num provérbio chinês, sabendo-se que a cultura chinesa é das que, desde há milénios, mais tem discriminado a mulher: é o entrapamento dos pés para não crescerem, a livre venda de filhas como escravas, e ainda hoje a morte clandestina de meninas porque o que conta são os rapazes.
Nas sociedades muçulmanas é o que se sabe e já foi acima ilustrado: tratando-se de discriminação legal, estatal, que faz a ONU? Nada
Nas sociedades ocidentais, com o crescimento galopante do desemprego, são as mulheres as primeira sacrificadas...
Certo, todos teremos de ser "beija-flores", talvez "pica-flores", mas a esperança tardará em concretizar-se. Mas haja flores, que os colibris aparecerão.
José Auzendo

Anónimo disse...

e a outra metade?????
quem aguenta????
há que amar .....ajudar.......lutar..para que a mudança siga em frente .....eu acredito que num futuro melhor.
força mulheres...nos merecemos
um abraço
suzete

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