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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, julho 30

ser voluntário...não é fácil



Muitos de nós, aquando o afastamento da chamada vida activa, sentem o vazio que é abandonar a rotina dos horários, das actividades.
Lembro-me, no dia imediato a ter passado à “reserva”, com uma pontualidade britânica acordar, mecanicamente com um pé fora da cama, ter-me questionado, para onde vais? Um vazio profundo, um tomar consciência talvez reportado por outros, mas só naquele momento sentido...Que posso fazer para manter a minha sanidade mental, questionei-me.

A hipótese de voluntariado pareceu-me excelente. Procurei, inscrevi-me, uns através da net, outros localmente. Fundação do Gil, tão publicitada, Hospital Amadora Sintra, e outros mais.

Da primeira não obtive qualquer retorno a não ser através da recepção via mail, passados meses, de uma folha excel com campo a preencher na disponibilidade de venda de “bonequinhos” num grande espaço comercial. Ignorei, pois pensei não ser dirigida a mim. Poucos dias depois, nova insistência, nova área comercial, nova folha...Que fiz? Talvez isso que calculam mas com uma vertente pedagógica. Sabem o que é ser voluntário, perguntei. Ajudei-os a pensar e a avaliar procedimentos, e pedi para retirarem a minha ficha do lote dos ditos.

No Hospital Amadora Sintra tive que me deslocar quatro vezes para proceder à inscrição. Papéis, fotocópias, fotos, tudo deixei entusiasmado. Quer trabalhar com católicos ou outra religião, perguntou-me a Senhora responsável. Que não, não ia a fim de propagar a fé, disse. Queria ser voluntário naquela instituição, simplesmente

Passaram-se seis meses, fui convocado para uma entrevista com uma senhora Drª Psiquiatra. Uma hora de amena cavaqueira, que sim, que encontrava em mim potencial para ser voluntário...Passaram-se três anos, devo estar numa fila muito frequentada, não me chamaram...
Passei na Entrajuda e permaneci um ano. Realizei-me, recebi, contribuindo.

Mas há sonhos...

A malta sénior, pois! Propus um projecto de sensibilização à informática a três autarquias da periferia de Lisboa. Arruda dos Vinhos, Alenquer e Sobral de Monte Agraço.
Espaços, equipamentos, matéria prima de interessados. Voluntário puro e duro, sem contrapartida para além do retorno de brilho de olhos cansados, sorrisos de descoberta.Parecia perfeito.
Arruda, mantém o seu espaço fechado todas as manhãs, equipamento desaproveitado. Que faltou? QUERER!
Alenquer, entusiasmo pela ideia, mais de uma vintena de interessados. Que falhou? ORGANIZAÇÃO!
No Sobral, concretizei o meu projecto. Há sala disponível, há um tirar partido das estruturas, há o empenhamento sem limites da Autarquia. Não faltou o QUERER, a ORGANIZAÇÃO, a SENSIBILIDADE!

Cumpri a minha primeira etapa. Vamos para férias. Nos olhos colho brilho de entusiasmo, sorrisos de contributo de bem estar.
Voltaremos.

Ser voluntário é difícil ou não?

Sem duplas consonantes no nome, sem “de” e “e” na junção dos apelidos, sem conhecer a prima da tia do Sr que é director geral e que se movimenta bem no mediatismo dos orgãos de informação, ser voluntário ainda não é coisa fácil!



terça-feira, julho 8

um episódio...comum!



Ontem, de regresso a casa tive uma surpresa!
Não convidados, mas decididos a entrar em casa, partiram uma janela da cozinha, vidro duplo e quadrículas interiores, e entraram.Cuidadosos, partiram o vidro, não danificaram o alumínio lacado! Haja consciência!
Chave à porta, ligeiramente entreaberta, uma corrente de ar não habitual alertou-me. Vidros no chão, janela aberta, uma luz acesa. O óbvio!
Dinheiro vivo? Jóias? Ouro? Nada. Defraudados, uma câmara fotográfica, um disco rígido externo foi o saque!
Portugal, 2008, um episódio comum, daqueles que se costuma ouvir a terceiros, esquecendo muitas vezes que somos “terceiros” no universo dos outros. Aconteceu-me.
E porque não, se sou também cidadão de pleno direito? Estava a ver que não tinha direito a ter o meu “assaltozinho”
A máquina digital ainda tinha o registo de momentos, vistas. Foi-se. E daí? Os momentos vivenciados, esses não podem ser roubados, permanecem.
O disco rígido externo tinha backups. Os originais...tenho eu!
Contrariedade foi ter de arranjar uma oficina de alumínios para recolocação dos vidro. Mas mesmo essa trouxe-me conhecimento. O vidros não são colocados um a um, são fornecidos directamente da fábrica em painel. Demora uns dias, vou ter que ter as portadas fechadas. O meu Sol matinal por ali não entra...paciência. Vou aceitar a brisa que pelas frestas vai assobiando. Companhia sonora, suave, em despique com o cântico dos pássaros, mais audível!
Este episódio mesmo que negativo não me fará apagar os tantos bons momentos que tenho vivido nesta mesma casa.
DECIDIDAMENTE!


terça-feira, julho 1

Vale mesmo a pena!!!!



Alguém de bom senso e sensibilidade fez-me chegar este link. Aos meus amigos e conhecidos fi-lo chegar por mail.
Acho de uma importância enorme partilhar com quem eventualmente aqui chega.
Percam uns minutos (ou ganhem) e vejam até ao fim.
Para reflectir...e agir!


http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en



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