Por acaso tive que ficar em casa.
Almoçado, o sol estava convidativo, a palete de uma variedade intensa, azuis, verdes, castanhos.
Sentei-me despreocupadamente no chão, mesmo no chão chão, sem me importar com as poeiras, aqueles pruridos que nos tolhem os movimentos de liberdade.
Uns minutos, silêncio cúmplice e conveniente.
A meu lado espreguiça-se o meu fiel Lucky.
Derramo o olhar neste branco, verde, róseo alvo promissor de gulosas cerejas vermelhas, integro-me, abandono-me em sintonia.
Sinto-me em Paz.
Sou privilegiado, posso...
E quero!