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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, abril 29

Que chatice...

Há dias alguém dizia que os velhos quando estão sós descuram a sua alimentação. Acho que têm alguma razão!
Pela manhã, pouco passava das sete, sacrificava-me com prazer fardado a rigor pois até já tenho nº de aplicador, sulfatando a vinha...
A meio da manhã, banho tomado, havia que providenciar o almoço, comprar algo que o meu fastio de velho solitário tolerasse.
Que chatice tanto peixe...
Duas sardas, pedi que me escalassem...
Para um pirex, muito chateado piquei uns alhos, sumo de limão, sal, pimenta e um pouco de orégão. Esperar duas horas em marinada...que chatice!
Foi com sacrifício que acendi o lume, gravetos de videira acumulados para estes momentos chatos, um lume brando e uniforme.
Colocados os peixes na grelha, vira de um lado, vira do outro, no ponto!
Claro que esta chatice tinha que ter acompanhamento. Duas batatas cozidas (por acaso até foram semeadas e colhidas por mim), duas folhas de alface, uma beterraba anã. Não tinha pachorra para mais, confesso.
Tinto, para mim sempre tinto, de preferência das uvas que cuidei, do vinho que vi fermentar.
Um café.
Concordo, quando se está só e se é velho não há pachorra para cozinhar...haja estas coisinhas simples e rápidas!
Que chatice!
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