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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, abril 28

Que treta...

A crise, a crise, bate-me à porta através da rádio, televisão, jornais, Internet!

Se bem que perceba, se bem que a compreenda, pergunto a mim mesmo onde estou a contribuir para este desastre. E não entendo onde...

Talvez faça parte do universo daqueles que consomem e não questionam, porque consomem com opção e parcimónia!

Fez-se o 25 de Abril, (nessa altura estava na Guiné a combater não como voluntário e bem remunerado), nessa altura um mar de esperança se abriu, azul de desejo e perspectivas. Para os mais distraídos e branqueadores de memórias, grito em voz sonora que fui o terceiro filho de um casal a estar em teatro de guerra simultâneamente. (Angola, Moçambique, Guiné). Não havia opção. A ida para a guerra era uma fatalidade! Defesa do solo pátrio? Bem, isso daria pano para mangas....

A chegada à chamada Metrópole constituiu um deslumbramento, as vivências os sentires um respirar de liberdade em prólogo. Mas de desconfiança. Algumas marcas físicas e psicológicas um conter de repressão e dor, um conter de alegria sempre doseado pelo hábito adquirido...

Mas, no ar o sonho, a perspectiva de algo melhor a plenitude da realização de um colectivo!

Para onde foi transportada a saudável utopia? O Sonho?

Conjunturas, conjecturas, atropelos e esquecimentos...

Acompanho os momentos de hoje, não me preocupo...

Sou privilegiado mais que pelo recurso, pela acção, boa panaceia.

Dói-me a dor do outro, talvez mais que a minha própria que controlo.

Que responsabilidade será atribuída a estes gestores do País?

Salvam-se sempre, pertencem a uma classe de inimputáveis...

Aos outros, a todos nós, em tempos uma dia de salário para a Nação faria sentido. Hoje, a dúvida de uma aplicação em mais uma aquisição megalómana, uma masturbação de devaneio narcisista atrás da porta, afasta-nos da participação activa deste “BARCO” chamado Portugal. Outros tempos que não globais...

Deixámos aos poucos o Paquete. Senhores, não vêem que navegamos há muito no bote salva vidas?

Quem nos acode, quem nos acode...?

Remo, insistentemente remo, só em mim creio!

quinta-feira, abril 15

ao fim do dia...





O acaso trouxe-me.
Foi tempo de tornar a casa e disparar.
Sol, flor de cerejeira, ramos, verdes campos, filtro de oliveira, folhas de palmeira, o casario...
Momento único este anteontem registado aquando o aceno da Primavera.
Hoje choveu, parece que até se prolonga a queda de água pois mais uns dias...
Nas imagens repousam meus olhos num quente alaranjado tranquilo.
E sorrio!

domingo, abril 11

...isto não me podem tirar!




Óptima forma de começar o meu domingo! Pequeno almoço ao som de Rodrigo Leão, "Vida tão estranha". 7 horas.
Cedo, bem cedo, o sol mais luz que quente. Os meus fieis companheiros de caminhada, a Luna e o Lucky. Na mão a minha câmara para a partilha... E há tanto!
Os pássaros trocam mensagens numa sonora ode à Primavera. Inspiro a vida num gesto de gratidão! Numa teia de trilhos muito calcorreados, há sempre o encontro. O deslumbramento!
Queira eu.










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