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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, janeiro 15

Família


Sabem aquele afago de alma, aquela alegria interior que nos ilumina, nos provoca um sorriso leve e doce?
Creio que se chama momento de felicidade.
Ontem reuni-me com os meus irmãos. Há seis anos que não estávamos juntos!
A conversa, as evocações de momentos surgiram e pareciam bolas de matraquilhos em movimento, as palavras, aqui, ali, recuando, avançando... Não estando já presentes, os nossos pais compareceram também, integraram-se como actores e creio que não foi precisa muita imaginação para lhes captar um sorriso.
Vês Anita, vês Óscar, quão crescidinhos e maduros estão os vossos 5 filhotes?
Partem mas voltam sempre ao conforto e ternura da vossa memória. Sentem-se bem, são FAMÍLIA!
Não sei quantos mais anos decorrerão até um novo encontro. Este também não foi planeado, aconteceu...mas,
GOSTEI!

domingo, janeiro 11

"FACES", "TELEMÓVEIS" e eu

O grupo falava animadamente, a manhã estava fresca. Ao alto, sonoro telintar pausado do sino da igreja anunciava mais uma partida.
Aproximei-me e não intervindo directamente apercebi-me o teor da conversa, precisamente o defunto!
A minha imaginação soltou-se e sem querer lembrei-me do Facebook, o que não tenho por opção, o facebook dos pedidos e adesões de amizades...
Ali tinha o exemplo das amizades que não eram mais que presenças de conveniência, a oportunidade de saber as “novidades” dos que estavam em desfile, dos que não estavam...tal como me dizia alguém que não ligava ao facebook, mas gostava de “cuscar”.
Muitos “amigos” no “facebook”, também muitos “amigos” nas despedidas. Da onça, diz-se! Claro que há os genuínos, mas para esses não há convite ou aceitação de amizade, ela é vivida com naturalidade, partilhada, cimentada, cresce.
A propósito de amizade, mesmo aquela presencial, não deixo de ficar incomodado quando num encontro, os telemóveis continuam a ser usados. Sinto que mesmo gostando de estar em grupo vivendo aqueles momentos, há sempre um alguém, um “negócio” que não estando presente tem mais força na relação das pessoas. E já não falo nos concertos, cinemas, reuniões, igrejas!
Tenho uma relação muito especial com o meu telemóvel, ele sabe que ainda não tem o estatuto de meu amigo, não tem forçosamente de privar permanentemente comigo!
Estranha e curiosamente mantenho-me saudavelmente vivo...

 
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