Acerca de mim

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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, agosto 18

Sem título




Nesta palete de cores e formas fixei o olhar. Dela emana tranquilidade, equilíbrio, harmonia. Nada está a condizer com, ou tudo condiz. Não se estabeleceu a ditadura do parecer bem, a combinação de disposições ao sabor de tendências. Genuíno, simples como eu gosto. Aqui me perco e me integro. Não questiono, aceito e admiro.
Pousa aqui, ali, aquele amarelo de golpes de asas ágeis. Sigo-o até perder de vista. Não me movo. Não sei de onde veio, nem para onde vai. Foi bom permanecer enquanto!
O encanto está na magia de me predispor a ser surpreendido.

quinta-feira, agosto 11

Por terras do norte




DOURO!











Sem palavras pois o momento é de contemplação









Entre o Douro e o Tâmega...
Completamente enamorado!









Lado a lado novos e surpreendentes olhares ao longo das encostas sinuosas, numa tranquilidade sentida...

quinta-feira, agosto 4

Conhecimentos virtuais

Esta manhã, no meu carro, sintonizei a Antena 1. João Gobern iniciava o seu apontamento, desta vez o tema era alguém que na América latina se tinha passado por um outrem no Facebook, uma história que meteu rapto e polícia. Acabei por sorrir pois o "predador" fora um jovem de 13 anos e a vítima um homem que nele encontrara o amor da sua vida, ou melhor no perfil que lhe fora divulgado ao longo de seis meses de uma jovem e próspera empresária.
Recuei muitos anos, lembrei o ano de 1973. Nessa altura nem telemóveis, nem internet...
Estava em Canquelifá, um ajuntamento no fim do mundo, algures na Guiné.
Actuais eram as revistas Crónica Feminina, Plateia e outras que publicavam pedidos de "madrinhas de guerra" tão apoiados pelo Movimento Nacional Feminino.
Éramos quatro, um enfermeiro, um da manutenção e dois artilheiros, quase representativos de do Portugal da época. Um do Norte, um do Algarve, um de Lisboa e outro da Madeira.
Resolvemos criar uma "criatura" e publicitar pedido de madrinha de guerra...
Hoje, o E-mail não nos diz a morada correcta, naquela época o SPM (Serviço Postal Militar) também era relativamente vago!
Criámos um nome: HUGO PAULO CORTEZ REAL DE VASCONCELLOS.
Sonante não é?
Foram algumas as cartas que recebemos. O Hugo era quase completo! Oriundo da "linha" era um desportista nato, conhecedor de música, literado, algumas línguas, viajado..., pudera, era quatro em um!
Era um momento de criatividade colectiva elaborar as cartas, algumas de muitas folhas.
Era um momento recreativo receber as cartas das madrinhas...
O tempo de ócio acabou, a guerra ocupou-nos, o Hugo desapareceu!
Há relativamente poucos anos, encontrando um Sargento da companhia, com um sorriso evocou "HUGO PAULO CORTEZ REAL DE VASCONCELLOS" como fazia ao distribuir a correspondência de uma forma cúmplice nos confins da Guiné.
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