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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, agosto 31

Privilégios!



Onde me transporta?
Quem me acompanha?

terça-feira, agosto 28

uma noite destas...


À noite…esta Lua.
Provocadora, insinuante inspiradora,
De novo engalanada de cores e flores do meu jardim!
Melodias várias, acordes feitos e descobertos, outros surgidos em silêncios,
na minha noite,
Sem sequencia, sem molde, incorrectos ou precisos, espontâneos cânticos de grilos.
Porque na minha noite o certo é incerto, o silêncio é melodia,
a cor é ausência, a luz é presença, a regra é não ter regra.
O primeiro é um, o último é.
Ser e estar, inspirar aromas da escuridão cúmplice e imensa,
Onde os afectos se encontram, as memórias se cruzam,
e nem se questionam,
por serem só memórias.
Aqui, agora, deixo-me enlear em trepadeira de afecto,
Tran-qui-la-men-te!

quarta-feira, agosto 22

E para além de…,


Erguem-se as convicções fortes e rijas, sustentáveis,
Ramificam-se as buscas, serenas afirmativas!
Porque me negar, retrair, se me afirmo?
Aqui, é aqui e agora, o hoje, o momento, porque estou, porque sou!
Independentemente dos quereres, dos pareceres, dos cânones...
Ah como é bom descobrir, ensaiar, ter disponibilidade para ver, apreender, inspirar, respirar!
Ah como é bom em simples quadros deixar-me ficar!
E ficar,
E ficar,
E ficar…

domingo, agosto 19

abandono!

Aprisionado por teia de ramos castanhos e verdes, pulula minha alma galho a galho, liberta-se meu espírito alado planando em imenso azul!

Fico, cativo desta tranquilidade, vou qual falcão em busca de presa, a harmonia, o equilíbrio. Colho imagens, saboreio gostos e cheiros de frescos verdes deixo-me integrar no suave e cadenciado balancear por brisa feita batuta.







Fecho os olhos e vejo-me, actor e espectador,
sorriso e lágrima, rico, pobre!

REVEJO-ME tranquilamente!

sexta-feira, agosto 17


Sem cheiro, nem rosa, vermelha ou amarela, nem sei se flor é.
Que me importa?
Vi, captei no local.
Encontro com uma construção de perfeição da Natureza!
Belo!


Estou cativo deste jardim, em descoberta permanente!

sexta-feira, agosto 3

Extase!


Quem viu?
Não sei, mas eu estava atento.
Tanto!
Sorvo lentamente um fresco e frutado branco.
Uma ténue carícia de brisa insinuante em cálido fim de dia, no rosto.
Silencio e cor!
Silêncio e encontro!
Silêncio e cumplicidade!
Silêncio e memória!
Silêncio e PAZ!
Onde?
Aqui, aí, onde a disponibilidade existir!
Onde o querer se afirmar!
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