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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, janeiro 31

Um grito estranho!


Foi fim-de-semana, onde mãe natureza se manifestou de uma forma “suis generis”!
Estava eu no meu terreno, bem cedo exercendo minha actividade de aprendiz de agricultor, manhã gélida baça de ausência de sol, cinzentos acentuados, quase negros ali de nuvens densas, além recortes de montanha maciça, quando fui bafejado por leves e insinuantes farrapitos.
Avolumaram-se no conteúdo e intensidade.
Ao castanho fértil, terra revolta que orgulhosa e esforçadamente descobrira ao esforço da máquina, um branco insinuante se sobrepõe!

Tímidos, dançando ao som da brisa,os flocos beijavam a terra ao de leve e fundiam-se em castanho mais intenso. Depois outros e outros e ainda outros rodopiando intensamente, cessam suas piruetas esmagados no solo. O branco já não é insinuante, é decididamente gritante, macio!
O verde, erva daninha mantém-se persistente

É belo, comentou o meu filho! Pois é, mas não natural, aqui. É um grito de revolta da natureza! Preocupantemente doloroso.
Curiosa a observação de um homem de bites e bytes

Eu estava lá, uma vez mais estava atento, disponível.
E vi, e senti.
Partilho!

terça-feira, janeiro 30

Cala-te!


Quase igual, quase. Um minuto passou,
um desviar de perspectiva, no rio,
no pensamento!
Vida, cor, o interiorizar de ser, querer ser,
e querer...
Voar, optar, escolher!
Abraço-te, abandono-me...gostosamente.
Em silencio cúmplice!

terça-feira, janeiro 23

Está bem assim, descansa!



Estou, não sei se triste se apático.
Estou simplesmente!
Hoje, terça-feira, foi dia da minha “escolinha”. Ao Chegar à associação, uma notícia. A Hortense falecera. Das mais velhinhas, das mais limitadas, das mais empenhadas. Setenta e muitos. Doce, como todas as Avós. Já algum tempo que não estava connosco. Adoecera, disseram-me.
Nos últimos tempos sofria.
Que bom chegar um fim. Perdoem-me, é uma expressão carinhosa. Gostava da Hortense, sempre preocupada em fazer bem. “está bem assim, professor”, questionava-me com frequência!
Está bem Hortense, está bem assim, encontraste a paz, a tranquilidade que estava arredada há algum tempo.
Tive o privilégio de te proporcionar alguma experiência para além do teu dia a dia, uma visão de novos encontros, a “nova tecnologia”.
Uma ténue nuvem turva-me o olhar. Por ti Hortense. Sinto-me feliz!

quarta-feira, janeiro 10


Embora pareça, não é Pôr-do-sol!
Emprestam-me asas e sem limite desafio meus limites…
Numa lufada branda matinal, vagueio,
plano, asa imaginária em cúmplices silêncios.
Recomeça o dia,
Recomeço-me…solidariamente,
em Paz.

quinta-feira, janeiro 4

Ano! Novo, velho,que importa?


Sempre sereno, inspirador…
Quase fim de Dezembro estive com ele, belo!
Em Janeiro, um outro ano, novo, disse-se.
Que não, tranquilamente calmo e belo, continuamente!
Em paz!
Bom dia…sempre.
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