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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, novembro 23

Relato um estudo científico

Terça feira cheguei a casa após dia intenso de actividade e emoções.
Abri a porta, nas mãos, em exercício de equilíbrio, a pasta com documentos, o telemóvel, um saco de compras, mercearias e outros produtos de charcutaria.
Porta aberta, as já habituais festas de boas vindas do meu amigo de quatro patas, Lucky, a me dificultar ainda mais os movimentos. Quem tem um cão, sabe como é...
Na quarta, a caminho de mais um dia de actividade, notei que não tinha o telemóvel. Habitual, sabem as pessoas que me conhecem...ou está desligado ou fica "por aí".
Ao fim do dia, procurei-o. Não o encontrei nos sítios onde se costuma refugiar. Peguei no fixo e percorri a casa à espera de o ouvir. Demorou até que chegando à cozinha descobri um som abafado. Apurei o ouvido...abri a porta.
Lá estava. O frio não lhe tolhera o mecanismo, fresquinho, congelara seis chamadas durante o dia!
Deste episódio cientificamente posso atestar:

- os telemóveis não se alimentam de queijo,
- há rede dentro do meu frigorífico (parabéns à TMN),
- o telemóvel não se queixa de claustrofobia.


domingo, novembro 18

Outono

Um dia de Outono

Existe? Claro que sim.
Quero continuar a ver, procuro e aceito.
Um dia um amigo dizia-me que se vê sempre, assim o queiramos.
- Oh Manel, dizia-lhe, no escuro não vejo!
- Vê pois, vê a escuridão!
Mal é não enxergar, por teimosia ou limitação!

quinta-feira, novembro 8

segunda-feira, novembro 5

REFUNDAR

Estavam lá todos os meninos. O Pedro, o Paulo, o Miguel, aquele mais pequenino, o de voz mais grossa, e outros meninos e meninas. Brincavam às palavras para quebrar o ócio do recreio em sala fechada em tempo chuvoso.
Agora é tu, dizia o Paulo, coloca a letra... r-e-f-u-n-d-a-r, colocou o "a" o Pedro, ficou R-E-A-F-U-N-D-A-R. Perdeste, perdeste, gritaram em uníssono a São, o Paulo e ainda aos solavancos o outro Pedro.
Quase todos os outros meninos se levantaram protestando. Está errado, quem terminou foi o Paulo, perdeste!
Ficou de trombas, o Paulo, durante dias não falou...
Quem escrevia o que se passava na sala dos brinquedos era o Miguel que já sabia escrever mais que os outros, pois bastava o facto de ter mais canetas. E começou a escrever... - a palafra que terminou o jogo foi "re-fon-dar" .
O Senhor Silva que geria o infantário tomou conhecimento da palavra e como era exímio nos computadores, naquela coisa do "LIKE", acionou o corrector ortográfico e disse para consigo..."este Miguelinho continua um troca tintas, ou melhor letras, "a" em vez de "e", a acrescentar "n", não seria? Não percebo que querem dizer mas vou adicionar ao dicionário de Portugal!"
Agora vou fininar isto como dizia o meu filho aos 4 anos. Porque não? Era criança, também tinha destas brincadeiras!

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