Terça feira cheguei a casa após dia intenso de actividade e emoções.
Abri a porta, nas mãos, em exercício de equilíbrio, a pasta com documentos, o telemóvel, um saco de compras, mercearias e outros produtos de charcutaria.
Porta aberta, as já habituais festas de boas vindas do meu amigo de quatro patas, Lucky, a me dificultar ainda mais os movimentos. Quem tem um cão, sabe como é...
Na quarta, a caminho de mais um dia de actividade, notei que não tinha o telemóvel. Habitual, sabem as pessoas que me conhecem...ou está desligado ou fica "por aí".
Ao fim do dia, procurei-o. Não o encontrei nos sítios onde se costuma refugiar. Peguei no fixo e percorri a casa à espera de o ouvir. Demorou até que chegando à cozinha descobri um som abafado. Apurei o ouvido...abri a porta.
Lá estava. O frio não lhe tolhera o mecanismo, fresquinho, congelara seis chamadas durante o dia!
Deste episódio cientificamente posso atestar:
- os telemóveis não se alimentam de queijo,
- há rede dentro do meu frigorífico (parabéns à TMN),
- o telemóvel não se queixa de claustrofobia.