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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, janeiro 30

su.. aa.. ve!

Calma, uma brisa sopra embalando pequenos arbustos verdes, afaga meu rosto em gesto de renovação.

É um balancear de copas, suave, harmonioso, um verde de muitos tons em movimento encastrado em castanhas pinceladas dispostas em socalcos próximos, distantes, longos, breves.

O silêncio de muitos silêncios feito sussurra-me e acompanha-me num nunca mais acabar de libertadores voos, leves, ágeis, imensos.

E há o azul do Céu,
A luz do Sol,
A harmonia,
A Paz!

sexta-feira, janeiro 27

terça-feira, janeiro 24

Amanhecer


A escuridão cerrou de mansinho suas pálpebras.
Tímidos raios de sol ensaiam um beijo à terra ainda fria e húmida da noite. Um manto de neblina espreguiça seus braços em baixo afago.
Ténues sons no silêncio quebram o vínculo da noite.
Pássaros, sacudidas as suas penas nos acolhedores ramos das árvores que os embalaram, numa chilreada ode à vida, iniciam vertiginosos voos.

As vidradas janelas trocam em golpes de luz, num jogo alternado, cúmplices segredos nocturnos dos interiores das casas, como que piscar maliciosos de olhos.
Nasce novo dia, palpita o coração da cidade, em ternura, revoltas, fastios e esperanças de múltiplos corações nos homens transportados.

As ruas, veias da vida citadina povoam-se de automóveis, poucos ainda, de pessoas solitariamente apressadas, acordadas, mas ainda não despertas. Rostos sem expressão, pensamentos rodopiantes, desordenados, tal qual as folhas secas das árvores caídas em rodopio levadas pela força da brisa.
Pessoas, homens e mulheres, “gente feliz com lágrimas”, algumas, como diria João de Melo.

O rio, esse nada tem de diferente. Correu alinhado nas suas margens durante a noite e continuará durante o dia lavando as mágoas da cidade, entregando-se nos braços do seu mar!
Assim se estabeleceu.

quinta-feira, janeiro 19

Apontamentozinho

Tenho andado arredado deste sítio!
Outro valor mais alto surgiu. Alto e Alegre!

E tantas novas experiências , e tanto beber de sentimentos!
Um dia conto-vos.

Deixo um apontamento, não resisto a partilhar.

Há dias no Rivoli , no Porto, sentada a meia plateia, só, decidida, uma jovem empunhava um cartaz em papel A3, letra de impressão seize 72, bold.

“AJUDA-ME A ACREDITAR!”

Senti um calafrio.
Calei.
E permanece, lindo!
Que responsabilidade Manel!!!

terça-feira, janeiro 10

certezas

Ternura...
Dos...enta!
Em princípio dos quar...,
E porque não também dos cinq...?
Diz quem sabe, que tudo se vê quando se quer,
E mesmo até se sente!
E a ilusão, não é um ver inexistente?
E o real, não o queremos por vezes ilusão?
Ternura do que primeiro em um se formou três.
Ternura, ternura no gesto de acordar!
Ternura, ternura no serpentear de mãos dadas, em aposta comum!
De uns.
De outros.
Nos aplausos, nas críticas.
Ternura deste, desta, daquela...
Tanta!
De tantos!
De entre muitos, nós, ternamente amigos,
Encontramo-nos.
Tarde, sem lugar, sem tempo, sempre...
NA OCASIÃO!

domingo, janeiro 8

Cidadania

E há sempre um momento para parar, secretamente olhar, de uma forma bem pessoal, pensar! O mundo que nos rodeia!
Mas o mundo não é também um pouco de mim mesmo,um cojunto de "mims"? Não será que me tenho envolvido pouco no que seria "o meu Mundo" e tantas vezes criticado?
Pois!
Como cidadão seduzido pelo facilitismo do não comprometimento ou envolvimento passivo;é quase como um condomínio em que se criam expectativas na Administração, na resolução dos problemas.
Num envolvimento de cidadania o ideal seria sentirmo-nos parte activa num condomínio chamado Portugal,participarmos empenhadamente não só no nosso reduto imediato como no espaço comum, a área comum de responsabilidade de todos os condóminos cidadãos.
Temo que tenha feito parte, demasiado tempo do grupo que exigem que alguém gira o nosso capital, os nossos anseios, os projectos.
Ensaiemos ao de leve mas de uma forma vigorosa, dia após dia, um exercício de cidania!
Vale a pena?
Claro que vale,nem que seja como memória do SER que nos orgulharemos de transmitir aos nossos filhos.

Mar sonoro

sexta-feira, janeiro 6

Ao longe

À beira mar o olhar posto em amplo azul vago, mecânicos movimentos repetindo, minúsculos grãos de seca areia fina escapando entre os dedos, qual ampulheta...
E vai e vem a onda, uma e outra vez, forte e suave, longo e breve o som em cadência solta de murmúrio.
Relaxa o espírito, a repetição do movimento de vazio na palma da mão!

E a onda de afectos se forma...
E torna...
Em corpo consistente, maré!

quarta-feira, janeiro 4

relax

Tem o sonho idade?

Constatação

Contemplação


No penhasco quase no mar plantado, sufoco.

Fustiga-me uma forte brisa marítima.
Turva-se o olhar em névoa de partículas de sal,
Do mar...

ou de uma furtiva lágrima reprimida.

terça-feira, janeiro 3

Modus vivendi


Na sombra, encontro a beleza na luz que a projecta
e não no objecto que a provoca...

No silêncio, escuto a melodia das palavras não ouvidas
mas em memória retidas...

Na solidão, partilho a companhia desejada,
temporariamente ausente...

Na tristeza, a saudade do fogo dos teus olhos,
do riso cristalino, do mel dos teus lábios!!!

segunda-feira, janeiro 2

Crepúsculo

Absolutamente!
Nem mais nem menos ou quase.
Espraiam-se os olhares em horizontes de distantes infinitos.
No teu corpo, meus dedos tecem carícias em silenciosa cumplicidade.
Já não há distância.

O tempo parou!
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