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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, julho 31

Puzle




Não passava por aqui há algum tempo! Muitas vezes, ao caminhar naquela vereda pensei arranjar um pau e fazer escoar a água acumulada em invisível filtro da encosta. O silêncio verde somente era quebrado pelo "linguar" sôfrego do cão, focinho quase mergulhado saciando a sede!

Ainda bem que não o fiz!
Hoje, de novo nesta rota, fui surpreendido por este maravilhoso puzle!

E divaguei!

Construí histórias e animei as peças!

Sorri, senti-me grato pelo tão simples a meus pés, senti-me vivo pela capacidade de VER o que nem sempre existe para todos.

Posso não ter muitas coisas que muitos têm, mas tenho muito que me tranquiliza e diverte.
E isso chega-me!

terça-feira, julho 28

teias...



2 mil e poucos passos!

Na vereda, ladeada de coloridos vários, quase imperceptível...de lado a lado, cerca de um metro e meio.

O cão passou pela nesga inferior e a rede abanou. Vi-a.

O sol reflectiu e o bordado iluminou-se. Parei a tempo!

Apanhei-a na minha máquina, e passei por onde o cão passara...deixei-a ficar.

Mas fiquei a pensar.

Esta não era uma teia para humanos não obstante as dimensões.

E, no caminho, no dia a dia, quantas teias ardilhosamente tecidas, quantos humanos enridelhados?

São as facilidades ou facilitismos...

os engodos...

os vendilhões de sonhos...

os negócios em negociatas...

Digna aranha que caça para sobrevivência!



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