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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, outubro 21

Legal...mas imoral

Estas histórias dos subsídios a políticos que estão deslocados mas que possuem casa em Lisboa, dos juízes que também têm, das reformas aos 8 e 12 anos de serviço, outras tantas que de vez em quando surgem... causam-me asco, vómitos.
Que não há nenhuma ilegalidade, dizem.
Mas é IMORAL!
Claro que político e outros beneficiários não se preocupam com isso...
Tal como a mim, pelos meus pais, esforcei-me por transmitir princípios de ética aos meus filhos, muito antes dos legais. Se lhes serve para alguma coisa? Estou convicto que sim que ainda acredito na verticalidade do ser humano e na efemeridade deste estado de ganância e atropelo.
Foi certamente por isso que embora enveredando pela chamada alínea de direito aquando o liceu, não me seduziu o curso. Há muita legalidade e muita falta de ética...
Ao longo da história são vários os episódios dos opressores escudados pelas leis. Muitas vezes por jogo de conveniência evocam-se "princípios" e desencadeiam-se guerras de todo fora da lei.
O Povo é sereno, dizia o Almirante Pinheiro de Azevedo...
Até um dia, digo eu que sou convictamente sereno e nem sou almirante...

PS.
Não é só em Portugal. Assistam atentamente. Alguém, e neste caso a responsabilidade é da chamada imprensa dita livre, fez eco disto? Não será mais uma forma de corrupção?


http://www.youtube.com/watch_popup?v=m2B7RWJY--A


sexta-feira, outubro 14

Pedro (Passos Coelho)

Caro Pedro,

Vi-o ontem na TV a anunciar as medidas duras, pesadas, quiçá injustas que teve de impor ao povo Português.
Estava solene, embora aquela gravata fosse para a reunião do conselho de ministros, não para a comunicação. Olhe que o José, o seu antecessor tinha mais cuidado...
Sou reformado e muitas vezes tenho verbalizado que considero um "bónus" esta coisa de subsídio de férias, não estamos o ano todo? Porquê só um mês?
Desculpe lá, mas deve ter havido fuga de informação... Tenho casa em Queluz e, está a ver, paredes meias com Massamá!
Fontes próximas informaram-me que está a pensar suspender por dois anos, (o tempo que está previsto para a suspensão dos subsídios de Natal e férias) as reformas daqueles que embora tendo outros trabalhos passaram com "grande sacrifício", mesmo que por poucos anos pela vida política, os chamados depreciativamente "os políticos".
Tenha cuidado, isso seria gravíssimo, de uma injustiça social tremenda, catastrófico!
Como alimentariam as amantes, as obras de caridadezinha, as coutadas, as afundações, perdão, Fundações tão necessárias ao país, a manutenção esmerada dos filhos, suporte e garante da civilização e afirmação de Portugal? Já viu que nos ficheiros do fundo de desemprego só consta a populaça? E porquê? Porque na educação é fundamental o registo do nome e isso não se adquire sem investir!
Desemprego duro e de imensas dificuldades só me ocorre aquele do seu homónimo que após ser demitido, olhe, do lugar que você ocupa agora, teve que andar por aí, até se candidatar, certamente com grande concorrência, ao lugar de Provedor de Santa Casa de Lisboa. O que vale é que ele tinha assegurado uma reformazinha para os alfinetes...
Também me constou que cortaria nas mordomias, um estar tal como nos países Nórdicos...
Nunca, mas nunca pense nisso! Eles são lá do norte, com princípios esquisitos de tolerância e respeito pelo Outro. No dia que isso acontecesse...perderíamos a identidade!
Ouvi directamente de sua voz, não de fontes, que queria apurar as responsabilidades de todos os que nos conduziram a esta situação, nos levaram às tais despesas sem sustentabilidade, como se diz agora.
Concordo consigo, mas não vai certamente recuar tantos anos quantos as tais medidas foram aprovadas no parlamento. Não me lembro bem, mas se calhar já andava por lá. Não me dou ao trabalho de investigar mas se o fizesse certamente estava lavrado em acta que votou a favor por causa tal ditadura da disciplina de voto mas que se manifestou contra.
Outra coisa não seria de esperar.
Bom, vou ver se lhe faço chegar este alerta pela mesma via o mais depressa possível, IC19, fora da hora de ponta!

quinta-feira, outubro 6

acordar!

E voltas...

Ontem vi-te partir sem compromisso de encontro.

Nunca há!

Hoje continuo entre os teus espectadores.

Tenho que, à tua luz, escrever as linhas que quero deixar em vida. Nada mais...

Para isso retornas, intenso, forte, inspirador.

Aceito-te, rejubilo. Ainda há muito trabalho a fazer, gostosamente...

A obra está incompleta, sempre.

Ainda não é tempo!

terça-feira, outubro 4

tempo, épocas, momentos




Surpreendido!
Entre retorcidos galhos secos e em descanso amanheceu soberba, fresca, alva!
Estamos no princípio do Outono!
E depois?
Já não se pode ser imaginativo, furar as regras?Estranho, dizem-me. Estranho é não te ver de tão distraído que andasse.
Obrigado pelo privilégio, velha pereira, provocadora de um silencioso sorriso cúmplice. Meu dia iluminou-se.
Com este calor, breve desapareces, mas o momento vivo-o, guardo-o!
Partilho.

segunda-feira, outubro 3

Ser espectador ou actor na vida

Quando por decisão pessoal resolvi abandonar Lisboa há cerca de três anos trouxe comigo uma mão cheia de novos desafios, um desejo de partilha com outras gentes, Gente boa. Esta desintoxicação rural têm-me confirmado um outro mundo ainda existente, permitido encarar o dia a dia de uma forma mais tranquila, mesmo os acontecimentos menos agradáveis.
Na minha actividade de sensibilização à informática aos menos jovens das redondezas acabo por ter uma carga horária semanal que me ocupa quase todos os dias. Em Outubro recomeço esta actividade embora tenha diminuído a carga horária, deixei Alenquer, mantenho Carregado.
Por qualquer lado onde passe, fala-se de crise, é visível.
Para além do impacto negativo no quotidiano, este momento é certamente propício a justificativos de não realização genéricos. As dificuldades de orçamento têm uma cobertura direi que "conveniente"...
Não se pode fazer porque os custos...
Não é o momento porque as verbas...
Ou mesmo só não. (insere-se bem na crise!)
Contrapondo, acho que este é um bom momento para mostrar a criatividade, um momento de inovação onde os detentores de decisão podem mostrar a diferença, a iniciativa que não seja só medida pelo maior ou menor acesso aos Euros.
Estamos muitas vezes à espera que as soluções sejam apresentadas por um "alguém", - paizinho, ministro, presidente e comodamente não nos movemos, não agimos.
Mais que nunca temos que agitar as consciências, exercer a nossa cidadania, não aceitar por aceitar. Mais que indignados, há que mostrar a nossa indignação... agindo.
A participação cívica na construção da sociedade exige mais, as dificuldades financeiras não podem ser pretexto para um cruzar de braços...
Todos temos talentos, coloquemo-los ao serviço de todos. O pouco que seja, quando partilhado com alegria, torna-se suficiente para nos tornarmos atores da vida, interventivos, abandonando a plateia de espectador amorfo.
Um pouco, um pouco que seja!
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