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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, abril 22

falando com os meus botões!



Se há tanta gente a falar de crise, porque não falo também eu. De médico e louco...todos temos um pouco!
Se fosse mulher, seria odiada, mas como todas as mulheres também servia de bode expiatório, logo amada como argumento.
Faz-me confusão, mas eu não percebo nada disto, que os timoneiros pré-crise, sem soluções e ante-visão, sejam os mesmos do momento, com soluções milagrosas e projecções, liderando de novo, nunca deixando o leme.

Não há muitos anos, os Portugueses apostavam no aforro, lavravam os terrenos, compravam as casas de habitação, não se comprometiam com mais que um crédito.

Poucos anos depois, transmite-se a ideia que o consumo é o motor do desenvolvimento, subsidia-se o abandono das terras, estimula-se ainda mais a compra de habitação, os bancos abrem a caça ao público em geral esgrimindo as suas “armas” ditas cartões, embandeira-se com a bondade de lucros imediatos, tudo a bem do desenvolvimento.
E vieram as críticas, muito gasto, pouco aforro!
E chegou-se aos dias de hoje.
Quem pode de novo aforra. O mercado de construção está estagnado,as famílias endividadas, a apregoa-se a urgência de voltar às terra.
E lá surgem os críticas, demasiado aforro, pouco consumo.
Quem tiver memória, ao longo do tempo encontrará os mesmos actores principais. Eles souberam, sabem e saberão.
E nós? Aquele bichinho que quando o mar está alterado...lixa-se.
Bem, acho que é tempo de se abrir os olhos, procurar o nosso próprio caminho, vereda, ou trilho, filtrar as doutas informações e simplesmente acreditar.
Será que as soluções têm forçosamente vir de um agente externo?
Não será tempo de rejeitar soluções externas a nós mesmos, soluções que enroupamos como veste já costurada, porque é moda, porque é “cool”?
A crise não é igual para todos, assim como o sol quando nasce deveria ser...
Uns sofrem-na, outros gerem-na.
Ousemos acreditar em nós mesmos, ousemos improvisar, ousemos sentirmo-nos pessoas.
Se calhar seremos surpreendidos com o indivíduo que reside em nós. Eventualmente encontraremos não menos dificuldades mas maior capacidade de as vencer.


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