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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, setembro 25

Talentos

Esta coisa de talentos, tem muito que se lhe diga. Todos temos os nossos, alguns já a descoberto e assumidos, outros ainda em insinuação, não solidificados.
Mas temos, lá isso, temos.
Por falta de oportunidade em deixarmos transparecer ou por não acreditarmos neles, essencialmente por serem nossos, não só não os valorizamos, como até os depreciamos, vulgarizamo-los.
E um dia, uma ocasião, alguém os descobre, aponta-os, faz-nos sentir especiais.
E valorizam-nos!
E até duvidamos!
E até olhamos para o lado a ver a quem se referem…
E por momentos convencemo-nos.
Que me descobriram em mim?
Acho que um é unir pontas, reparar roturas, provocar sorrisos!
Gosto.
E porque não havia de gostar?

terça-feira, setembro 19

e há tanto por aí...

“Burro velho não aprende latim” escreveu a Teresa, no seu primeiro Email. Escreveu e chamou-me, antes de enviar. É assim professor, “nã éi”?
No rosto um sorriso “malandreco”, um brilho no olho de Algarvia de duas gemas, escuro, sarraceno!
Mas o que é que quer que eu diga, que é assim que se manda, ou que burro velho…
O sorriso desmanchou-se em gargalhada.
Pois, estas minhas meninas dos sessentas e muitos e setentas quase oitenta…sabem muito!
Aqui é o Algarve em cantarolar ainda não esquecido, ali Trá-os-Montes duro e sofrido.
Viajo, em experiências. Absorvo conhecimentos, divirto-me!

quinta-feira, setembro 14

Bom dia

Na maior parte das vezes, estes cantinhos na net, são depositários de emoções do momento, dos momentos. Enviam-se mensagens mais ou menos encapsuladas,reportam-se estados de espirito, imprimem-se indignações, manifestam-se extases, retratam-se emoções, em suma...desnudam-se almas!
Uma não presença que não ausência forçosamente, aqui ou aí nos vossos "domínios" tem tantas justificações, cada uma forte, cada um com a sua. E pertinente.
Não tenho tido tempo!
Esta é a minha justificação.
Os dias têm sido vividos intensamente, as horas fluem, estou desconfiado que andam a roubar minutos. (continuarão a ter 60?)
Chegaram as primeiras chuvas. Fortes, intensas, contrariedade para os espíritos ainda em veraneio, gulosos ombros chocolate, olhos mar.
É o ciclo da natureza, da vida.
Sinto-me vivo, provocador, incomodativamente tranquilo.
Partilho, (sempre este verbo de eleição) um sorriso convosco.
Um bom dia!

terça-feira, setembro 5

eterna aprendizagem!


Revolta, indignação, raiva.
Ontem uma pessoa próxima, foi assaltada, em plena rua. Os meliantes, dois, não importa se brancos ou negros, amarelos ou castanhos. Isso é tema de uma outra conversa, muitas conversas.
Crápulas. Aproximaram-se vindos não se sabe de onde, num acto de pura violência, atiraram ao chão como se um saco fosse, sacaram o telemóvel, a carteira…
A dor, mais na alma que no corpo, o medo, um grito mudo, uma revolta em lágrimas expressa.
Está a ficar assim, este cantinho. Alarmante, galopantemente alarmante!
Para comunicar à Polícia, quatro horas no total, diluídas também em espera. E fala, e repete e narra e reafirma e diz que não e diz que sim, e…e …e!

E são nestes momentos que nos apetece usar um taco de basebol!
E são nestes momentos que não nos apetece contrariar a nossa cegueira!
E são estes momentos que nos sentimos impotentes, vazios, desprotegidos, sós.


Mas felizmente há uma diferença! NÓS e eles.
E também são estes momentos que nos despertam para a vida.
E também são estes momentos que nos permitem a descoberta dos nossos limites, mais além.
E também são estes momentos que nos fazem exercitar o “DOM” de ajudar a gerir as adversidades. Sem menosprezo. Com respeito! Em silêncios de Ouro.

O importante não é deixar de ter um mau momento. Ele faz parte da viagem chamada vida.
O importante é trabalhar as capacidades de gestão. O QUE FAÇO COM ESTE MAU MOMENTO?
Aprendizagem, eterna aprendizagem.
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