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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, maio 18

À deriva (mas pouco) de novo





Desta vez fui mais longe!
Também por lá  passara há muitos anos, ainda os meus filhos eram crianças.
O “pseudo” motivo foi a quinzena gastronómica...
Curioso como os nossos olhos abordam as realidades, as mesmas, de forma diferente, curioso como os pormenores são “pormaiores”. A diferença? A idade, a circunstância, o tempo de abordagem, a disponibilidade.
Embarcar calmamente nesta pequena aventura cheia de história e beleza foi um prazer. Em catadupas as imagens panorâmicas surpreendem-nos, os simples e elementares contornos enternecem-nos.
Foi-me gratificante ver o esforço de preservação, a preocupação na documentação do percurso da história.
Agradou-me o asseio das ruas, a preocupação da manutenção do casario.
Gostei de ver a forma hospitaleira de acolhimento ao forasteiro.
 Marvão foi o meu destino.
Valeu!


sábado, maio 9

À deriva (mas pouco)


Há anos que lá não ia.
Despreocupadamente, meti o carro a caminho nesta soalheira tarde de sábado. Pela estrada centenas de peregrinos, nem sempre caminhantes segundo as regras, a caminho de Fátima. Não consigo entender o que os move, estranho compromisso, testemunho. Por não entender, não participo e basta...
Chegámos.
Ex-libris da cidade, miradouro de imponentes paisagens, lavagem de olhares derramados sem limites, Portas do Sol.
Os jardins estão quase desprezados, os palanques em processo de degeneração, quase ao abandono.
Compensa-nos a magia do quadro, as cores, a imensidão. Perto, o Tejo espreguiça-se tão suave, quase dormente bem limitado pelas margens e bancos de areia dourada. A água é azul, verde, negra, espelhada em todas as cores...
E os verdes? Tantos, imensos, salpicados de casarios, alvas paredes, vermelhos telhados. Telas, imagem de vida em cada sulco de arados.
Há anos que lá não ia...
Gostei!

segunda-feira, maio 4

"Seguidismos"


Resta-nos acreditar essencialmente no que queremos. Por fragilidade, por desejo de segurança, por convicção, por interesse, porque sim em último caso.
Permanentemente a sublimada ou agressiva influência bombardeia-nos.
E o que vemos, ouvimos, deixa de o ser e passa a ser o que querem que seja visto ou ouvido. Tal como na imagem que ilustra este apontamento a manipulação mescla-se com a realidade.
Somos bons se nos anulamos, se não pensamos, não questionamos...perigosos se ousamos querer ver pelos nossos olhos, absorver com a nossa sensibilidade.
Paizinhos, falsos paizinhos...

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