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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, agosto 16

Baú das recordações




Não foi o baú mas a garagem.
A um canto, um lugar, um incómodo...

Hoje estava bom tempo e resolvi armar a tenda! 
Não estava mas facilmente descobri em cada pano o traçado, os milhares de quilómetros.
Em Portugal terras e terras desde o Gerês a Olhão. Perco a conta dos parques uns de referência outros a esquecer, uns antigos outros a estrear.
Um dos lados para os filhos, a filha mais nova aos pés dos irmãos, o outro para os pais. O filho ao crescer, herdou direito de privacidade na área central.
Portugal de lés a lés, Espanha, França, Bélgica, anos 80...
Sem intenção, foi bom recordar!!!
Agora, olho e catalogo...lixo afectivo, precioso na época mas actualmente lixo!







quinta-feira, agosto 9

Parabólicas







Como eu certamente milhares de portugueses mudaram de operador.
De uma forma eficiente quase coerciva, lembraram-me que deveria fazer chegar ao operador cessante, o router, o comando, a box, o telefone…(para cada equipamento seu valor de penalização, caso não fossem entregues dentro do prazo),
E a parabólica, questionei.
Que não, poderia fazer o que quisesse, não aceitavam.
Uhm… para comedor de galinhas é demasiado grande e nem tenho criação e creio que se corre o risco de os bichos saberem ler e com o susto deixarem de pôr ovos…
Assador de “fêveras”? Creio que deixaria mau gosto na carne…
Chapéu chinês tipo apanhador de arroz? O alumínio assaria os miolos…
Se a operadora deixou é porque algum benefício teria para mim em agradecimento da fidelização…
Nã, não encontro aplicação, vai para o lixo, nem me dou ao trabalho de apagar as letras…
Intriga-me que as “zero”, as “quercus”, as secretarias do ambiente ainda não se tenham pronunciado  sobre estes monos….



Calor...


Lembram-se aquando a seca, Assunção Cristas pedir ao “Zé”, preces para provocar a chuva?
Agora foi o calor!
O governo falhou!
Fosse ela governo e certamente nada disto acontecia. Uma cunha e o sol fechava a pálpebra, não provocaria tanto desassossego!
Não sou agricultor, mas costumava obter algum vinho das cepas que alguém plantou há muitos anos, (como na moda se diz, “há muitos anos atrás”).
Este ano creio que já fiz a vindima, as uvas que não assaram, devem estar cozidas.
Confesso que o meu descontentamento fica só pela tristeza e essa passa depressa.
Não sou indiferente àqueles que fazendo vida em torno da terra, preparam, semeiam, cuidam e da colheita aproveitam quase nenhures. Contingências da actividade, prejuízos este ano sonoramente lamentados, contrastando com silenciosos lucros de outros anos!
São momentos de tristeza, episódios. Amanhã será diferente!



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