Outro fragmento...
Que procuro no fumo do meu cigarro
Quando o aspiro com ar pensativo?
Talvez identificar-me com o fumo que passa,
leve volúvel em nuvem de nada.
Puxo um, escrevo um pouco,
fumo outro e penso.
Estou cansado e só eu sei!
Este cigarro confidente
meu fiel companheiro,
queima-me os dedos
carboniza-me os pulmões,
mas dá-me sossego.
Cada segredo em o aspirando com o fumo
se esvai em nuvem de turbilhão
desfeito num segundo.
E quem o ouve, quem o sente?
Exclusivamente eu!
Olossato 1974
2 comentários:
E agora? não tenho nada.. a comentar ...o quê?? É a alma?? não chego lá!!! só posso disser que é bonito...algo que se adivinha?? ou se tenta adivinhar !!! lá está de volta ao bau,ainda bem...(gosto de comentar os vossos trabalhos ,perdão)...
vai abrindo a alma, o que ela foi á..trinta e oito anos !!!!
e continua a creser!!! enonme...
saudações.
avoluisa.
Recordação de momentos de solidão
Que apenas têm por companhia um cigarro,
Mas a alma precisa de um amparo!
E apesar de nefasto o efeito do cigarro,
Ele leva p´ra bem longe no seu fumo, sem rumo,
Os segredos mais profundos de uma alma!
E quantas vezes a tranquiliza e lhe devolve a calma ...
Parabéns pelo belo texto escrito na juventude!
Um abraço
Milú.
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