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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sábado, julho 29

episódio!

Comprei o jornal e um novo livro.
- É para oferta? Perguntou-me a moça detrás do balcão, estendendo a mão para os coloridos papéis de embrulho.
Em minha cabeça um flash, um súbito prazer de provocar um sorriso.
- Sim, disse eu, é para oferecer à pessoa que mais gosto. Pessoa especial, acrescentei.
Um olhar, um brilhozinho de olho quase cúmplice, gosta deste papel, perguntou?
Imaginei o gozo que seria deixá-la empenhar-se na feitura de um belo embrulho, deixá-la divagar numa “historinha “ enquanto seus dedos em movimentos ágeis envolviam o volume, …pagar, tomar em minhas mãos o embrulho e rasgar ali mesmo o papel, simulando uma surpresa!
- Não, não quero papel algum. Quero tal como se apresenta a capa, o conteúdo. Esse livro. É uma oferta. De mim para mim. Escolhi-o, quero-o mereço-o!
Olhou-me surpresa, e sorriu. Pela manhã, à abertura da loja, um cliente, eu, deixara-lhe o rastilho de uma boa disposição para o dia.

PS. O livro? Um volume mais, de um dos autores que me têm acompanhado num caminhar de descoberta, solidificação e reencontros.
Um autor que argumenta com um certo cunho “científico” teses de práticas já por mim experimentadas. – Jorge Bucay

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