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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

terça-feira, junho 6

pessoal



Ontem, 1ª segunda-feira do mês teve lugar mais um jantar de Madeirenses, em Lisboa. Este evento há já algum tempo que se realiza mas só agora é que participo.
Curioso este envolvimento, o olhar nos olhos que só em alguns se identifica. Diferentes, vividos, chamas que se reacendem. E surge o calor. À volta de uma outra bica, o retomar de uma conversa interrompida há dez, vinte ou trinta anos.
E nada se perdeu, um só espera aí…diz lá!
Nas palavras avidez, no ar mística amizade, aquela genuína, intemporal.
Estes encontros gastronómicos servem de pretexto para evocar fatias de história, onde alguns foram protagonistas. Testemunhos, vivências que se transmitem.
O deste jantar, foi a experiência há muitos anos de uma escola sem paredes, sem edifício, na Ribeira Brava. O testemunho foi passado pelo hoje conceituado escultor Francisco Simões, então director da escola.
E dei comigo a pensar o quão gratificante deve ser participar na História, de uma forma tão intensa, não espectador, não figurante, mas actor.
E quanto podemos envolvermo-nos directamente na Vida!
E quanto nos acomodamos e deixamos a Vida passar por nós!
E quanto de uma forma conformada nos limitamos a somar anos à Vida!
E quanto quase nos envergonhamos de sonhar!
E que medos temos na partilha!
E quanto nos isolamos!
E quanto temos dificuldade em ceder!
E quanta irracionalidade!
E tanto que temos a aprender uns com os outros!

Gostei do convívio de ontem. Gostei de rever Pessoas. Gostei do que me fez meditar esse todo.

2 comentários:

nusaminusa disse...

Quando nos quase nos envergonhamos por sonhar é quando percebemos que não estamos a viver mas sim a "sobreviver", porque continuamos a nossa rotina e porque respiramos.. Em tudo a vida não é apenas isso mas por tantas vezes não conseguimos ou deixamos que seja de maneira diferente! Aprendemos com os outros e com nós mesmos e mesmo assim em tantas situações damos por nós apenas a apenas somar anos de vida.. Sabemos tão bem o que fazer e nem sempre o conseguimos!
Os encontros revelam-nos por vezes caminhos que não estamos à espera... E é sempre bom voltarmos a encontrar.

Obrigado pelas palavras...
=)

Unknown disse...

uma epidemia de madeirenses :P

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