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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, maio 8

Vestir a camisola!

Este fim de semana passei-me e vesti a camisola. Não literalmente, mas mesmo. A camisola do Banco Alimentar, integrado numa equipa de transportes.
Estou estourado, de rastos. Dois dias numa azáfama desde as nove horas até madrugada. Estourado fisicamente mas com a minha força anímica carregadinha!
No sábado, em trajectos pela marginal, feito formiguinha, de furgão repleto de bagos de afectos, grãos de generosidades, néctares de partilha, o Sol dividia o seu afago acolhedor entre os corpos em ânsia de “bronze” e o espírito dos que como eu, caminhavam em sua missão.
Ao fim do dia, quando o sol empoleirado ainda numa nuvem tipo castelo, forte, brandamente alanjado, vi-lhe um sorriso.(garanto-vos)
Estou numa de adição de novas vivências, descoberta de novas experiências onde disso possa colher uma paz interior, uma aquisição de equilíbrio.
E consegui-o, uma vez mais com a minha participação nesta campanha do Banco Alimentar.
Na sede, deslumbrei-me com a massa anónima, culturalmente anónima, nominalmente anónima num movimento de generosidade constante, num bulício aparentemente desgovernado, caminhando para um objectivo comum.
Indescritível a azáfama que envolve a chegada dos produtos, a pesagem, separação, empacotamento e armazenagem.
Rendi-me. Seduziu-me este novo estar dentro!
De qualquer modo, descrever o quadro é limitativo. É preciso ser grão da aguarela, um pouco da tela, pigmento, para “SENTIR” na interioridade o cenário.
Para a próxima, lá estarei!

2 comentários:

Amanda disse...

é preciso sim: ser grão, ser pigmento, sentir a vontade e dar lugar á magnífica cor ilustrada da alegria presa na felicidade dos que precisam... Bem hajam!

Rui disse...

À minha maneira, também contribui.

Da editora nada, ainda não me mexi. mas um dia, quem sabe. Não é algo que não possa fazer um dia.

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