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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, fevereiro 8

simplesmente olhando...

Amanheceu frio, envolto numa névoa, o dia.
Imponente, ao longe, Montejunto insinua-se entre o ténue algodão que na sua encosta o afaga de mansinho..
Descobrem-se contornos agrícolas, verdes vários, castanhos diferentes, amarelos rastejantes de selvagens flores. O céu, de um azul pálido mas azul!Suspenso, um sol intensamente empenhado num beijo quente.Empenhado, empenhado, brilhantemente conseguido mas não cálido.
No ar, aromas diversos em misturas de natureza; não identificáveis mas frescos,tal como os movimentos em frágeis arbustos despidos de folhagens, em gomos de promessa de primavera!
Sons, próximos, distantes, sons de melodias não escritas mas tantas vezes descritas como quase partituras de silêncio.
O abandono, um quase ausente sentir !

De longe, o som de uma rádio sopra o corpo de uma morna. E materializa-se no sangue impulsos quentes e ritmados de uma nostalgia intensa.
Em memória, memórias de uma paz em desejo vindoura, recordando.

1 comentário:

Gina disse...

Lindo!

Onde começa a realidade e acaba o sonho...
Beijos

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