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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, julho 19

Um cão, o LUCKY


 







Chegou à família há 14 anos, deixou-nos ontem!
Não mais sentirei o seu roçar matinal ao chegar à cozinha, não mais enfrentarei o seu olhar electrizante à hora da comida, jamais estará pachorrentamente atrás da vidraça à minha espera...
Mau feitio, intolerante para os estranhos, bolinha de pêlo para o clã.
As nossas caminhadas eram feitas alegria e liberdade, à pachorra também se prestava.
Teve mesmo de partir, o sofrimento tomara-o, a falência dos órgãos.
A minha mão foi última almofada, os meus dedos o derradeiro afago.
Senti-o em paz, senti-me em paz!
Custa?
Sim custa e dou graças ser capaz de sentir a tristeza, a alegria, interiorizá-las, gerir as emoções. Eu macho septuagenário sinto-me mais completo.

No momento, o segundo a que assisto, pensamentos me assaltaram, não pude deixar de projectar o acto na existência humana...
Como compreendo, como apoio!

3 comentários:

Lourdes Henriques disse...

Olá Professor Afonso
Muito comovente esta sua dedicação ao Lucky.
Como eu o compreendo...

A minha Homenagem ao Lucky:

"NAS ASAS DA SAUDADE"
Voam as recordações
De quem por nós passou
E o seu amor deixou
Nos nossos corações!

Aceite o meu abraço solidário.
Milú.

Rosa Santos disse...

Olá Sr. Afonso
Texto muito comovente, Os animais quando bem tratados, são de uma dedicação impressionante, dão-nos tudo sem nada pedirem em troca. Nós dedicamo-nos a eles e quando partem fica um vazio e uma saudade muito grande, como eu o compreendo. Há 4 anos perdi uma gatinha que ainda hoje a recordo com muita saudade.
um abraço
Rosa

Lu Soares disse...

Olá Afonso.
Desejo encontrar-te bem...muitos anos se passaram desde a ultima vez que falamos...
Percebi que perdeste o teu Lucky...sortudos os dois por se terem tido durante tanto tempo. Também tenho um Lucky, há menos tempo...saltou-me para o colo há uns anos, nem sei bem quantos, era um cachorrinho...adoptou-me, adoptamos-nos e cá tem ficado desde então...livre, sem coleira nem cadeados. Todos nascemos livres e assim devemos permanecer.

Espero-te bem...com saúde.

Um abraço

Lu

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