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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, agosto 16

Baú das recordações




Não foi o baú mas a garagem.
A um canto, um lugar, um incómodo...

Hoje estava bom tempo e resolvi armar a tenda! 
Não estava mas facilmente descobri em cada pano o traçado, os milhares de quilómetros.
Em Portugal terras e terras desde o Gerês a Olhão. Perco a conta dos parques uns de referência outros a esquecer, uns antigos outros a estrear.
Um dos lados para os filhos, a filha mais nova aos pés dos irmãos, o outro para os pais. O filho ao crescer, herdou direito de privacidade na área central.
Portugal de lés a lés, Espanha, França, Bélgica, anos 80...
Sem intenção, foi bom recordar!!!
Agora, olho e catalogo...lixo afectivo, precioso na época mas actualmente lixo!







3 comentários:

Lourdes Henriques disse...

Oh! Professor! Que grande Maldade!
Lixo Afectivo? Então não gosta de recordar os bons momentos que viveu?
Desculpe discordar de si mas acho que a palavra "lixo" não deve ser a mais apropriada.
Na minha perspectiva consideraria lixo se fosse uma má experiência, que tivesse deixado marcas negativas! Agora uma família linda que se mantém unida há tantas décadas? Porque não chamar-lhe RECORDAÇÕES AFECTIVAS?
E depois, uma barraca que depois de já ter corrido "meio mundo" ainda se encontra tão engraçada! Lixo? Nunca. Nela estão guardadas memórias de um passado que pelo que entendo, foi muito feliz.
Não me leve a mal estas palavras mas conhece-me e sabe que não sou hipócrita. Gosto de acompanhar o seu blogue, gosto do que escreve e por isso mesmo o acompanho, mas nunca concordaria com uma ideia que na minha opinião não é a mais correcta. Perdoe-me se estou errada, mas é assim que penso.
Um abraço da
Milú.

Afonso Faria disse...

A memória é imensa! Registamos e permanece.
As coisas são perenes e tendo importância,significado e utilidade a seu tempo,ocupam espaços tornam-se inutilidades por desuso.
Tenho o "bom" hábito de não me apegar às "coisas".
Tenho o bom hábito de cultivar as memórias...
Respeito a memória até das pessoas, abomino a "coisificação" dos afectos! :)

Lourdes Henriques disse...

Olá de novo Professor
Li com muita atenção a sua resposta ao meu comentário e compreendo perfeitamente a sua forma de sentir. Felizmente que consegue "dividir as águas" e não se apegar às coisas materiais.
Sabe uma coisa? Já estou a ficar com a minha memória muito cansada e por vezes, é ao olhar para certos objectos que recordo muitas pessoas e ocasiões que me fizeram feliz. E gosto que isso aconteça pois se assim não fosse, já muita coisa se teria varrido da memória.
Felizmente que somos todos diferentes caso contrário o mundo seria uma sensaboria.
Apesar de não ser a minha forma de sentir, acho essa sua maneira de encarar as coisas muito mais saudável. Gostava de ser assim mas não temos culpa de ser como somos.
Espero que não tenha ficado aborrecido comigo. São maneiras de sentir e pensar. Somos todos diferentes e ainda bem.
Aceite um abraço da
Milú.

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