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terça-feira, julho 21

Introspecção à volta de um telemóvel


Desta vez é que foi!

Uma vida intensa, quedas na estrada, esquecimentos em todos os lados, tortura no frio de um frigorífico, “prisão” na Gnr, houve sempre um regresso! Desta vez não. Uma simples rampa de uma garagem, uma queda, talvez um acidental pneu destruidor...foi-se!

Claro que me estou a referir ao meu “lendário” e cúmplice telemóvel.

Curioso que assumo que a perda não foi grande. Confesso que serviu para reflectir. Um tanto desconfortável perder os contactos registados no cartão. Por outro lado a “higienização” da relação. Não gosto de telemóveis e só em em último caso faço uso.

Como uma vez escrevi, há tempos fiz uma purga de contactos que residiam no cartão. Residiam mas não passavam disso!

Mas mantive alguns outros. Porquê? “Vaidadezinhas”. Num ou noutro episódio da minha vida contracenei com pessoas chamadas de figuras públicas, da política, do espectáculo, dos media ou mesmo detentores de poder. Mantinha os contactos que se justificaram em determinada altura. Tenho a certeza que teria de explicar-me muito para que me reconhecessem caso lhes ligasse. Mas mantinha o contacto por “vaidadezinha”, como disse.(ui, ui, sou humano e mortal!!!)

Foram-se, esses e os mais próximos. Involuntariamente houve um salutar “reset”!

Desta situação que ponto positivo extraio?

A distância de uma relação que estabeleço é igual à que estabelecem comigo. Solicitei segunda via do meu cartão. Está vazio. Só tenho os números da minha família próxima, porque os introduzi.

Não ligo, é verdade, pouco ligava. Se avaliasse a minha sociabilização pelo volume de chamadas de telemóvel que recebo ou faço acho que corria ao “psi”. UFF!!!
PS. Já movi algumas influências para obter um telemóvel igual! Gosto, é-me suficente e o meu carro reconhece o BT! :)

2 comentários:

Lourdes Henriques disse...

Eh, eh, eh, eh....
O professor Afonso Faria e mais uma das suas habituais aventuras atribuladas com o seu telemóvel.
Só que desta vez fiquei com muita pena do "bichinho", pois sei que já era velhinho e neste país os velhotes são muito mal tratados, coitados ...
A que mãos terá ele ido parar?
Espero que o seu sucessor tenha um pouco de mais sorte!
Um abraço da
Milú.

soares disse...

Olá Professor
Sem dramas, sem angustias e lá se foi ,não direi um amigo ,pelo que me apercebi nunca lhe deu esse estatuto ,mais um companheiro resistente que chegou ao fim .
Já tem substituto trate -o bem ,é com ele que contacta os mais queridos ,que lhe dá com um toque e...horas ...sítios ...encontros ,é essa a função dele e ele cumpre .
Eu digo mais, um "olá" mesmo através dele faz toda diferença !
Fique bem .
Um abraço

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