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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, agosto 15

Não é fogo que arde sem se ver






Não mais estas imagens de tranquilidade...












Este contraste em harmonia num dia que se levanta













A besta surgiu, devastadora...



































Tantos quilómetros caminhados por veredas apetecíveis, tantos verdes em  descoberta, tantos deliciosos silêncios em comunhão, tantos cânticos esvoaçantes...
Dói-me este cinzento acre, agridem-me estes esqueletos contorcidos, estas veredas de nada ladeadas... mas há MEMÓRIA!

4 comentários:

soares disse...

Olá professor !
Ainda á dias comentava a sua ausencia no blog
Pena é que não tenha sido um assunto onde a alegria das coisas bonitas e felizes estivessem presentes .Imagino a desolação o desconforto ...além da preocupação na hora .
Quantas por esse Portugal!Até quando este descalabro ?
Aceito a boa vontade da "memória "mas eu fico sempre triste e revoltada pensando que com outras atitudes alguma coisa se podia evitar ..
Que posso desejar-lhe ?Mude a direção das suas caminhadas..... descobra novos horizontes ...encontre uma solução e..continue feliz
Um abraço amigo
Suzete

Lourdes Henriques disse...

Olá Professor Afonso
Compreendo o seu sentimento e tristeza, mas tal como diz, "felizmente há memória"...
Recordar as boas memórias passadas e procurar encontrar novo percurso mais verde. Talvez das cinzas surjam outros verdes que daqui a algum tempo lhe dêm momentos de alegria e felicidade tão bons ou melhores do que os que por lá já percorreu.
Nada acontece por acaso!
Até lá, percorra novas rotas que o façam feliz.
Um abraço
Milú.

Lu Soares disse...

...é lamentável de facto, e não há palavras que cheguem para ilustrar o tamanho da impotência sentida perante a destruição atroz do fogo. No entanto, há a esperança de que a mesma natureza, hoje destruída, surja renascida das cinzas, numa breve primavera que se avizinha. :)

Beijinhos Afonso

Rosa Santos disse...

Boa noite Sr. Afonso,
Ao visitar o seu blogue como é meu hábito, deparei-me com este triste cenário. Muito embora com algum atraso, não quis deixar de fazer este comentário. É de facto desolador ver este rasto de destruição, o ar seco que se respira, o cheiro a queimado que quase sufoca, e que vai permanecer por muito tempo, principalmente na memória de quem presenciou e viveu dramas desta natureza. É comovente, ao observar aquelas fotos ver que depois daquela calamidade, lá bem no alto de uma árvore ali ficaram uns raminhos com vida para dar um pouco de colorido a todo aquele luto. Doque até à algum tempo atrás eram bonitas e verdejantes paisagens, espalhadas pelo nosso lindo Portugal, onde os passarinhos com o seu chilrear entoavam belas melodias, restam agora apenas grandes mantos de cinzas e destroços. Sinto-me profundamente triste e revoltada não só, mas tambem por ter alguém que me é muito querido, e por todos os outros que sofrem na pele os efeitos de toda esta maldade. Agora terá de encontrar novos destinos, e procurar outros motivos de interesse para as lindas fotos que habitualmente costuma fazer! Ter paciência e esperar que tudo possa renascer das cinzas , e enquanto espera,e tal como dizia o "GRANDE" Raúl Solnado, faça o favor de ser feliz.
Um abraço
Rosa Santos

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