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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

terça-feira, março 13

Ver além...

São muitos os problemas causados pela ausência das chuvas, mas, por outro lado há como que um apressar da afirmação da Primavera.



Estas são lindas e a perspectiva de saborosos abrunhos, entusiasma-me...




Recortados no céu azul, o verde que se insinua, o branco que se afirma...











E à noite, estão lá, não se vêem mas a beleza permanece, para quem as procurar...



Estas, são as chamadas selvagens, nem sei se préstimo têm...




Sou surpreendido todos os dias, apesar de querer estar atento.
Em breve passariam despercebidos este arbustos, não fossem os picos...
Há pessoas assim!







Não têm préstimo, disse?
Têm pois, 
Emprestam-me cor,
fazem-me ganhar tempo a contemplá-las,
é pouco?

5 comentários:

avoluisa disse...

É que estava á espera disto!!!!
Junto á minha porta tenho um pessegeiro,já está a florir...está lindo e ainda não abrio totalmente.
Quem vai(até de carro) caminhar pelo campo já cheira a primavera. É uma maravilha...por todo lado...tenho o olfato "apurado"...os aromas encantam-me...quanto aos "picos" há-os por ai á solta...mas tambem têm o seu serviço ...protegem as flores, que sem eles seriam mal tratadas...pessoas com "bicos" as vezes é a vida que as torna assim...quem sabe o quê? alguem ? faz-me pensar...

As fotos são na hora certa,do angulo mais propicio e mais sedutor
...quantos olhos passam e não vêm??
É como nos abitua é tudo lindo...
certo?
Um abraço.
avoluisa.

Lourdes Henriques disse...

A natureza oferece-nos na realidade maravilhas! Umas mais belas que outras, outras mais agrestes que outras, mas tudo isto é um mistério que muitas vezes nos passa ao lado. Não sabemos tirar partido do que temos de belo.
E os picos ... partilho da opinião da avoluisa, quem sabe porque tantas pessoas os têm e se tornam azedas ... os pontapés que a vida por vezes nos dá é que nos deixam as marcas, os picos!
Parabéns pelas bonitas fotografias.
Um abraço
Milú

avoluisa disse...

Atrevime a "entrar" em "ICEpudesse"
não sei se pela porta se pela janela...
Cá estou a comentar com muito gosto...mas um pouco "abelhuda"...será??
Agora como bons vizinhos que somos chegou a hora de "convidar" a tomar um "chá"...aceita Pf Afonso??
A sala é mesmo aqui ao lado...
é o Roseiral da avoluisa
Claro que é um simplorio e provinciano bloog,mas é o "meu" bloog...e eu não sei nada...mas estou aprendendo.

Um abraço.
avoluisa

Lu Soares disse...

...daqui sinto-lhes o cheiro. Aromático, intenso e primaveril, exactamente como gosto.
Adoro flores, essas são as minhas preferias...as que dão fruto, que morrem e renascem vezes sem conta, excedendo-se na beleza que propaga.

José Auzendo disse...

Atrevo-me a entrar também em sua casa, e pela janela, porque o faço para discordar abertamente de si, Afonso. Não há pessoas assim. Todos nós, desde sempre, levamos a vida a “inventar” picos para não passarmos despercebidos…É o nosso congénito medo do silêncio, do vazio, o nosso “medo de existir”, disse José Gil. Inventámos outras vidas, novos céus, catanas, palavras. Os novos picos hoje chamam-se facebooks, blogues… Está a correr comigo? Só mais um minuto… Que faço eu aqui, inventando palavras-picos, falando de flores-picos, se não lutar para não passar despercebido? Já posso continuar?

Pobres plantas, todas elas: quando inventaram as flores, para não passarem despercebidas aos olhos dos seus polinizadores, não poderiam imaginar que os humanos, com as suas máquinas-picos, as iriam usar como flores-picos para, também eles, os humanos, tentarem não passar despercebidos…Não se zangue, a seguir vai gostar…

Nas veredas por onde caminho, encontro muitos abrunheiros floridos como os que fotografou, em tempos até colhi uns ramos para pôr num jarro. Mas hoje, aqui em casa, os únicos que temos, lindos, são os das suas fotos. E vi-os logo de manhã, antes da caminhada… As flores dos das veredas não gostaram, veja só, da chuva noturna que caiu: estão murchos, opacos…

As suas continuam brilhantes, pena não darem abrunhos azuis… Vou sair, gostei de ter entrado.

José Auzendo

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