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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quinta-feira, maio 12

Eleições 5 de Junho

Na "Catedral" da democracia, a Assembleia da República, (devia, não era?) o magnífico presidente do alto da cátedra em voz sonora e grave o mais possível , questiona: "quem vota a favor, quem vota contra, quem se abstém?"
Não raras são as vezes as manifestações abstencionistas, muito consideradas e registadas como válidas no processo de determinação de uma escolha.
Ninguém apelida de abstencionista de uma forma depreciativa um deputado porque se entende que é a posição assumida face a uma qualquer votação.
Pois eu gostava que nos boletins de voto constasse uma quadrícula para os abstencionistas, aqueles que deliberada e conscientemente entendem que o sistema vigente está caduco, aqueles que querem manifestar a sua desconfiança nos mercenários da política, exercendo a sua afirmação de cidadania. Se eu não confiar nos partidos que me são colocados em escrutínio, qual a forma de o manifestar?
Nulo? Não é certamente correspondente à minha intenção!
Branco? Não define a minha indignação.
Resta a minha afirmação consciente de que não quero, que afirmo não ser este caminho.
A abstenção é como uma faixa maldita que por um motivo ou outro identificada como desinteressada, sem consciência cívica que troca a sua participação na construção do país por uma praia, férias ou mesmo comodismo!
Não, não sou comodista, não vou de férias, não vou para a praia.
Cívica e consciente opto por não votar.
Ainda gostava de ver a correspondência de uns votos expressamente abstencionistas ao número de cadeiras do parlamento...
Se calhar seria a forma democrática de uma mudança a que os partidos não estão dispostos por razões óbvias de clientelismos, privilégios e favores.
Vou lançando a ideia aos que me rodeiam, democraticamente que decidam...

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