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segunda-feira, novembro 12

com gravata e sem gravata...

Na semana passada, no telejornal da RTP1, José Alberto de Carvalho, sem gravata, era o rosto de um apontamento sobre a escravatura da dita.
Não me sinto vinculado de forma incondicional à escravatura do uso, nem desfraldo bandeiras de fanatismo do seu não uso, outra forma de escravatura.
Que se use ou não conforme o gosto, o momento, mas que seja uma opção livre!
Há empresas que de uma forma sublimada vestem os seus funcionários com “farda”. É vê-los vestidinhos da mesma forma, alguns quase espantalhos, mas dignamente transportando quase o laço de Egas Moniz, ao pescoço! Cinzentos, muito cinzentos, despersonalizados!
Ridículo que não se respeite a PESSOA, por uma questão de aparência.Este comentário fez-me lembrar um episódio.
Há muitos anos trabalhei na Segurança Social, Serviço Externo e Fiscalização.
Era Inverno, costumava andar de casaco e muitas vezes de gravata. Várias semanas desloquei-me à Shell na Avenida de Liberdade e com o responsável de recursos humanos, trabalhei no esclarecimento de vários temas.
Com a chegada da Primavera, o tempo aquecendo, deixei a gravata, o casaco voltei à Shell. Simpaticamente fui recebido pelo mesmo senhor que me informou que um colega meu estava a tratar do mesmo assunto há várias semanas…
Colega meu…como é ele? Mais ou menos alto, moreno, já veio várias vezes cá!
Não estive para embaraçar o Senhor. Olhe, sabe, todos os dias nos reunimos antes de vir para o exterior. Vou ver quem tem andado cá. Das duas uma, ou eu dou-lhe o que tenho, ou ele me dá todo o processo. Muito obrigado, despedimo-nos com um cordial aperto de mão.
É obvio que continuei a tratar do assunto…em mangas de camisa!

6 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

uma questão de mentalidades.

parece-me impossível ver por cá uma reunião onde não vá tudo engravatado.

Silvia Madureira disse...

É o seguinte:

Penso que o vestuário é imprescindível para marcar a nossa posição.

Se uma empresa não tiver regras apareciam com todo o tipo de adereços mais ou menos na moda e ...em vez de uma empresa parecia um circo...isto porque há muito mau gosto.

Penso que em certas empresas se deve mesmo uniformizar o vestuário.

Agora...penso que algumas empresas deveriam rever as fardas porque algumas são ridículas e em vez de dar bom as aspecto faz com que as pessoas pareçam pinguins.

Um abraço

quintarantino disse...

Nada tenho contra as gravatas... aliás gosto de as usar quando me apetece... mas também não desconsidero quem me aparece à frente de calças de ganga e casaco desportivo... pois se também assim ando...

Anónimo disse...

Por aqui, alguns cargos exigem a tal gravata e num país tropical isso é bastante complicado para quem usa.


Beijinhosssss

Aninhas disse...

Em concordância parcial com o comentário anterior repito: é tudo uma questão de mentalidades.

Eu, por exemplo, que tenho que julgar alunos do ensino superior estaria bem "lixada" se olhasse à aparência.

Não é que os melhores alunos do ano passado eram um, da onda black e o outro, da onda surf.
Pois, é verdade!
E têm os dois média de 17 de licenciatura.
Como será de futuro? Se não me aparecerem de farda ou gravata não lhes darei crédito científico? É que por acaso ambos prosseguiram para doutoramento.

O aspecto engravatado conta de facto?

7 disse...

Tudo uma questão de mentalidade. Faz-me lembrar os tempos em que trabalhei na Banca em que me obrigavam a trabalhar de gravata e casaco vestido até ao ponto...vejam bem...do ar condicionado estar avariado e eu a suar e a pingar aos olhos de toda a gente. Qual destas figuras foi a pior? Agora imaginem as senhoras vestirem-se também a rigor na Banca em vez da roupa habitual. Não tenho nada contra o uso da gravata, porque até gosto, mas o seu uso livre deve ser aceite. Abraços.

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