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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

quarta-feira, janeiro 31

Um grito estranho!


Foi fim-de-semana, onde mãe natureza se manifestou de uma forma “suis generis”!
Estava eu no meu terreno, bem cedo exercendo minha actividade de aprendiz de agricultor, manhã gélida baça de ausência de sol, cinzentos acentuados, quase negros ali de nuvens densas, além recortes de montanha maciça, quando fui bafejado por leves e insinuantes farrapitos.
Avolumaram-se no conteúdo e intensidade.
Ao castanho fértil, terra revolta que orgulhosa e esforçadamente descobrira ao esforço da máquina, um branco insinuante se sobrepõe!

Tímidos, dançando ao som da brisa,os flocos beijavam a terra ao de leve e fundiam-se em castanho mais intenso. Depois outros e outros e ainda outros rodopiando intensamente, cessam suas piruetas esmagados no solo. O branco já não é insinuante, é decididamente gritante, macio!
O verde, erva daninha mantém-se persistente

É belo, comentou o meu filho! Pois é, mas não natural, aqui. É um grito de revolta da natureza! Preocupantemente doloroso.
Curiosa a observação de um homem de bites e bytes

Eu estava lá, uma vez mais estava atento, disponível.
E vi, e senti.
Partilho!

1 comentário:

Amanda disse...

um beijo sentido...

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