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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

sexta-feira, dezembro 8

...e não se pode exterminá-los?


Li recentemente que esta época é vivida de uma forma muito próxima da depressão, pelos povos.
Não me questionaram neste estudo mas posso assegurar-vos que sou mais um a contribuir para a estatística!
Ainda esta manhã, mal liguei o rádio fui informado que o Natal só pode ser com… (uma operadora de telemóveis).
Numa revista, a preocupação de me indicar qual o melhor oferta …(livros, música, filmes).
Um cartaz na rua informa-me que não necessito contar os cêntimos …(crédito imediato)
Um panfleto da senhora presidente de minha freguesia, como que comunicando algo de muito importante, apelava para que os munícipes instalassem luzes no exterior das suas habitações e as deixassem acesas… (em oposição às restrições do orçamento público).
Os hipermercados bem cedo começaram a fazer campanhas de descontos em determinados dias, a brinquedos de utilidade duvidosa…
O Televisão, a Rádio, os Jornais, os panfletos, as efémeras luzes das ruas, as montras, as músicas, são afluentes poluídos que desaguam neste leito enorme transbordante de oportunismo, hipocrisia, ausência de autenticidade. Até o nome já foi usurpado NATAL!
Bolas, quem resiste a este estado de (pressão)?

2 comentários:

Anónimo disse...

Poucos!
Beijinhosssss

Anónimo disse...

A riqueza está na diversidade...
Sou mais um a comungar.
Porque nessa bela imagem familiar de reunião e partilha, mesmo nessa,teremos de contar com aqueles que comparecem de circunstancia e a consideram uma seca.

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