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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

segunda-feira, fevereiro 20

esquecimento

Olá,
Ontem, ao passar pela estreita e sinuosa vereda, de verdes macios laterais, voltei a encontrá-las.Amarelas, pequeninas campânulas que um dia saudades apelidámos. Saudades do passado que não desfrutamos, saudades do tempo que viria. E acreditávamos!
E isso, fez-me lembrar o quanto devo esquecer os trilhos calcorreados, em uma nossas mãos, os silêncios saborosamente absorvidos.
E disseste-me para esquecer!
E todos os dias me esqueço!
Esqueço-me de esquecer o infinito, na recordação de teu olhar!
Esqueço-me de esquecer o som dos sons, minha mão em afago teu corpo violão!
Ontem o dia esteve cinzento, frio.
E isso fez-me lembrar que devo esquecer o quanto gostavas colar o calor de meu corpo
à ausência do teu, em pensamentos de liberdade ensaiada, timidamente.
E disseste para esquecer!
E todos os dias me esqueço!

1 comentário:

nusaminusa disse...

não esqueças...

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