À beira mar o olhar posto em amplo azul vago, mecânicos movimentos repetindo, minúsculos grãos de seca areia fina escapando entre os dedos, qual ampulheta...
E vai e vem a onda, uma e outra vez, forte e suave, longo e breve o som em cadência solta de murmúrio.
Relaxa o espírito, a repetição do movimento de vazio na palma da mão!
E a onda de afectos se forma...
E torna...
Em corpo consistente, maré!
Acerca de mim
- Afonso Faria
- Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!
2 comentários:
Olá! Gostei de te ler e conhecer o teu cantinho! O mar... esse misterioso mar!!! ;) beijinhos e bom domingo
completamente envolvente...
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