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Mas quem sou eu mesmo? Nem eu sei se calhar. Em busca, permanentemente em busca!

terça-feira, julho 12

Caríssimo Fernando...

Dizes-te preocupado! Não será melhor acompanhares atentamente?
Não têm sido poucas as vezes em que te consomes, desgastas com cenários numa tentativa de antecipação de análise todas as hipóteses. E esgotas-te, empobreces os teus relacionamentos, envergas uma carapaça como se de todos os males te defendesse. Não notas, mas não só não te proteges como blindas a aproximação do "outro" que te faz bem.
E tantas são as vezes que chegas à conclusão que afinal prognósticos, como dizia o célebre João Pinto do FCP, só no fim. E amarguraste-te de uma forma insana e gratuita.
Vive, vive intensamente o dia a dia. Sorve até à última gota do segundo. Já te vi ocupado em escavações de um invisível distante, distraído de um palpável próximo que se escapou.
Ah, esquecia-me sê grande, sê único.
Dor?
Que seja autêntica, que valha a pena vivê-la. Para que se quer uma "dorzinha" banal, igual a tantas de tantos? É uma questão de exclusividade!
Alegria?
Que seja também honestamente vivida e assumida. E igualmente intensa! Não façamos por menos!
Muitas vezes me tens ouvido dizer que há que procurar os equilíbrios. Os extremos existem. A nós compete-nos fazer uma gestão de forma que encontremos a Harmonia, principalmente a comunhão do nosso corpo com o espírito. Acredito que conseguida ninguém fica imune ao contágio.
Difícil? Mais para uns que outros.
Sempre foste de desafios!
Um abraço.

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