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segunda-feira, outubro 3

Ser espectador ou actor na vida

Quando por decisão pessoal resolvi abandonar Lisboa há cerca de três anos trouxe comigo uma mão cheia de novos desafios, um desejo de partilha com outras gentes, Gente boa. Esta desintoxicação rural têm-me confirmado um outro mundo ainda existente, permitido encarar o dia a dia de uma forma mais tranquila, mesmo os acontecimentos menos agradáveis.
Na minha actividade de sensibilização à informática aos menos jovens das redondezas acabo por ter uma carga horária semanal que me ocupa quase todos os dias. Em Outubro recomeço esta actividade embora tenha diminuído a carga horária, deixei Alenquer, mantenho Carregado.
Por qualquer lado onde passe, fala-se de crise, é visível.
Para além do impacto negativo no quotidiano, este momento é certamente propício a justificativos de não realização genéricos. As dificuldades de orçamento têm uma cobertura direi que "conveniente"...
Não se pode fazer porque os custos...
Não é o momento porque as verbas...
Ou mesmo só não. (insere-se bem na crise!)
Contrapondo, acho que este é um bom momento para mostrar a criatividade, um momento de inovação onde os detentores de decisão podem mostrar a diferença, a iniciativa que não seja só medida pelo maior ou menor acesso aos Euros.
Estamos muitas vezes à espera que as soluções sejam apresentadas por um "alguém", - paizinho, ministro, presidente e comodamente não nos movemos, não agimos.
Mais que nunca temos que agitar as consciências, exercer a nossa cidadania, não aceitar por aceitar. Mais que indignados, há que mostrar a nossa indignação... agindo.
A participação cívica na construção da sociedade exige mais, as dificuldades financeiras não podem ser pretexto para um cruzar de braços...
Todos temos talentos, coloquemo-los ao serviço de todos. O pouco que seja, quando partilhado com alegria, torna-se suficiente para nos tornarmos atores da vida, interventivos, abandonando a plateia de espectador amorfo.
Um pouco, um pouco que seja!

2 comentários:

Lourdes Henriques disse...

É natural que hajam por aí espalhados alguns talentos que poderiam ser partilhados com os "menos novos". Mas é preciso ter vontade e saber transmitir aos outros os nossos talentos, o que nem sempre é fácil. Isso é um DOM que não está ao alcance de qualquer um ...
Parabéns pelo Seu Dom.
Milú.

Anónimo disse...

Olá!
Gostei do seu blog, parabéns.
http://youtu.be/pnwNNOWrbNI

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